Para Elton Panamby, Filipe Espindola, Lúcia Rosa e Waldo Motta.
... três
vezes três beijinh@s nesse baseado nos bastam à Princesa Porca que tragamos
basead@s em fatos & atos surreais quem não vê cara vê coração por isto é
tão importante a máscara suína suada sangrada nada sagrada melhor gozada
vomitada cagada mijada arrotada escarrada arranhada amada contra a gravata a
peruca ruiva de raiva & o vestido verde as palavras se espremem para
esporrar sujas que a Princesa Porca cuspimos vomitamos mijamos cagamos dentro
do útero da casa-vinte-&-quatro em que SaraElton Panamby & Filipe
Espindola caosorquestram um urubu cujas asas são injetadas para o canto para o
espanto para compartilhar com as nossas irmãs gêmeas gemem sêmen esquecido o
ouvido esquerdo quer cantar sereias seriadas & insones a Princesa Porca
somos Áries ascendente Gêmeos lua em Leão muito fogo & muita ventania muito
babado & muita confusão nos nossos corpos de Princesa Porca nem todo toque
é colisão tem toque que é carinho também mas a Princesa Porca estamos com os
nossos corações-colapso causando & aquendando em estrondo de destruição de
estrelas talvez o pornocorpo estejamos testemunhando a morte & o nascimento
de sistemas solares que nos cegam à Princesa Porca uma porra que emprenhe ou
apodreça perdida na folha de um livro livre de palavras apenas papel sem
tatuagens que economia de tinta desumana desarmando desusos endeusados
diabolicamente quem mente de muitas más maneiras a Princesa Porca insistimos
& sentimos tesão imenso a porra pregada à pele pede lambidas será que Deus
se deliciaria com um golden shower & uma enxurrada de merda sem chuca uma
ideia-diarreia a Princesa Porca queremos engolir bem gostoso o corpo de Deus
ser Maria e dar à luz um Jesuzinho preto & torto chamar Abel & Caim
prum ménage à trois que sele a paz entre os irmãos que escorra sangue pus
escarro ranho porra merda mijo medo dos nossos pedaços de Princesa Porca que
parecemos & talvez sejamos mesm@s uma pornô à la Inês Brasil & não
cantaremos mentiras do hino nacional é o cio que a Princesa Porca cantaremos
contra o aparato burocrático que adianta o relógio da morte a violência do
vômito vivida no visceral dilacerado noite a noite estrela a estrela a lua
lubrificando os corpos quando o sol se ausenta entes doentes de vida evidente
triturad@s ataduras sentimentalóides a Princesa Porca também somos somas
multiplicações um outro meio um outro corpo de dizer um raio um tiro uma bomba
um@ beij@ jouissancent@ que almeja a Princesa Porca somos desalfabetizad@s
omegabetizad@s a Princesa Porca cuspimos portas imprecisas e provisórias o
prazer de espremer espinhas até esporrar pus abundante & lamber bob@s a
urgência dos jatos de mijo conjura gemidos as fezes verdes que a Princesa Porca
cavalgamos gulos@s nas malhas da maconha o pornocorpo nos molhamos vomitar no
vão do varão saborear o santo suor maldito saborear um bom suco de buceta
esporrar suco de xoxota no lixo ininterruptamente até transbordar a mente
desenxuta Lúcia Rosa cozinha uma potente pintura deitada no sofá o cu cura ele
cura os corações-colapso ele cura o corpo inteiro o corte o curto tempo do cu o
que tem o cu com as calças as carências as cáries & de repente os
corações-colapso deslocam-se colocad@s o louco nos desloca Princesa Porca o
colo lambuzado de lama & de lixo o falo resfolegado de fama & de bichos
enchentes chafarizes os ciclos dos cigarros os ciclos em vermelho dos fluxos
das menstruações das sedes das águas das urinas dos cânceres de peles de
pulmões de próstatas de úteros de mamas as cicatrizes atrozes sob a máscara
suína de borracha arranham as nossas recordações de Princesa Porca arrotando
arrebentações de siriricas inquietas quentes rentes no reto em que trafegam
gemidos fumaças assuntos defuntos flamejantes profundos a Princesa Porca nunca
nos calamos o silêncio é uma miragem incalculável uma vertigem invertida que
age gosmosa esguichando sangue & suor a Princesa Porca somos fumaça voando
céu acima & abaixo ácid@s dissolvendo desdisfarçando frequências furiosas
de asas suínas as nossas palavras-brinquedo de Princesa Porca nos quebram
brilhantes de mais & de menos a fumaça de gordura queimando churrasco que
nos chamusca à Princesa Porca chuva chilique de sangue vaginal que a Princesa
Porca geramos vozes vorazes mês a mês mão a mão muito melad@s & muito
intens@s referências interferências
inferindo fumaça no espelho a Princesa Porca refletimos sem refletir falta
grave geme na trave não vem ou não veem o gol nem os golens que a Princesa
Porca engolimos mortos portos em que não chegarão navios aeroportos vazios de
aviões & de vãos quando amanhece já é tarde mas a noite está emitindo o seu
primeiro choro que promete uma enxurrada em nossos corpos-porcos para os sujar
melhor o Waldo Motta já ejaculou que no cu de Exu a luz ejaculemos tod@s essa
verdade anal animal essencial caguemos depois do gozo gozemos as nossas merdas
sem medo metamos o dedo numas siriricas ricas acariciando dentro do dentro do
dentro do dedo do dado amado desengonçado que salva & saúda com ou sem
saudades as suspensões sem suspense de SaraElton Panamby & Filipe Espindola
dilatadas em úteros muitos deslumbrosos dobras se abrem brincando calmas na
ansiedade assídua a bicha mendigando de pernas cruzadas nada de cruzeiro para
ela a puta pitando cigarro após cigarro após cigarro permanece na esquina das
palavras o moleque sujo seco sacana suga sêmen sem se sentir a velha louca
lambe lembranças esparsas sob a marquise tod@s nós Princesa Porca somos el@s
elefantes fungando na sala & na rua em ruínas suínas várias vezes fúrias
fezes fervem dia a dia diarreicas no nosso corpo-porco paletas de cores da
merda melhoram o olhar nas giletes das travestis infantis & destravadas as
malhas da maconha malhando o nosso cu pornocorporco porções de porra & de
portas abertas escancaradas aladas translados lado a lado lago glorioso furioso
curioso fatias do pode cortar de Leona Vingativa trava linda que se leva até
Paris de táxi & a Princesa Porca somos massivos vazios preenchedores
desempreendedores o capital cai em dispersão desespero emperrado errado à
esquerda do porte tragado o corpo-porco cuspimos cus encantados distendidos
dilatados entendidos em bandidagens de bostas nas costas postas aos postes
enquanto os caralhos são apalpados molhados pelos pelos & pelos pensamentos
amarelos febris com furores sabores cantores & dançarinas doces dentro ou
fora da foda fadada aos dados diagnósticos pernósticos pernetas manetas
maçanetas enferrujadas jurando júbilos jantares à luz de parto-não-parto adeus
só durante o dia de ontem contem com contatos inimediatos atos nunca &
sempre premeditados o ditado da tia enrustida nos enriquece à Princesa Porca
quando o desmontamos que a cabeça esqueça a desavença & vença ao lado do
corpo-porco que espumamos bruma & gruta vaginal original por bem ou por mal
fatal & tal um fato animal anal penetrações em ões há mãos amargas que
querem amordaçar o nosso pornocorpo a elas lembramos que não nos calamos nunca
sempre nas malhas da maconha o pornocorpo somos quentes demais mais quentes do
que sentenças de silêncio soluços & gritos nos geramos Princesa Porca
gozos@s gosmos@s galgando estridentes entre dentes que mastigam investigam
vertigens vertentes perto & longe dos verdes olhos da morte o caos chupando
manga pornocorpo
porcorpo corporco corporra porca-porra porre-porra esparramando-se pela pele
inquiet@s & quentes assoemos os nossos cérebros de Princesa
Porca inqueit@s & quentes a cagar o cu pela boca o nosso urro
burro de Princesa Porca todos os nós dos rabos as tetas tristes desestruturam
os cacos aos cacos dos cacos quebram cortam corre sangue & pus & porra
aos mijos & rimamos beij@s jouissancent@s a porca-porra somos um cão felino
que caça sibilino tropeçando no sino da coleira & do destino o pornocorpo esquentamos quando amanhecemos enquanto o caco
do copo na cama anoitece cintilante cedo muito cedo os mortos martelam rasgos
& goles & tragos roçando umas manias meio desconfiadas ao meio dos
silêncios ensurdecedores sugar & grunhir num grelo lodoso lanhoso
maravilhoso açucarado assado silêncios
ensurdecedores sucedem-se uns aos outros extremos & trememos porca-porra sob
a máscara suína nudez & mudez corre um chora não molha na nossa
máscara de borracha de Princesa Porca maquiagem borrada marcas de batom
mordidas dentro & fora do tom ardidas fodendo o som do sol nó em nós a sós
nunca sons@s responsas respostas mesas postas nas costas encostas carinhos
& boquetes caminhos & banquetes dissolvem-se no nosso pornocorpo
voluptuos@s vampirizando palavras d@s outr@s até que sangrem & gozem zonz@s
devido à zonzeira da sonzeira cinza que pinça caçadas imensas intensas tensas
densas sem sermos tristes antes estridentes sorridentes tesões entre os dentes
o pornocorpo pensamos & pesamos porcamente umas pérolas aos porcos que SaraElton
Panamby & Filipe Espindola cospem desemperrad@s pelo rabo que belisca
cacoetes caninos & felinos felizes as fezes que fermentam os fármacos que
fermentam tormentosas saúdes saudosas das dissoluções soluçadas &
solucionadas a nado lodoso sentimental & tudo & tal o valor do vômito
voraz vocifera a fera do nosso corpo-porco canalizando & analisando
alisando asas sementes texturas misturas impuras que piram na pira de fogo
guloso a engolir o gozo zonzo zunindo zumbido libido balbuciado & muito
amado fora do muro mora um rumor fulminante partiremos princesaporcamente pela
boca pelo cu apressado não come cu o
cu & seus cuidados dados não são roubados o
pornocorpo escrevemos tort@s sem linhas abrindo portas @s cachorr@s cagam &
mijam & @s gat@s também silêncios & espaços
& cigarros espinafre/kryptonita trepidante posição fetal posição
fecal botar a cara no sol & na lua não devia ser pra pouc@s devia ser pra
tod@s sem choro choques de realidade enjoos de gravidez esquecimento-memória
músicas quentes relâmpago invisível & dormir talvez sonhar a Princesa Porca
somos Sansão & Dalila lind@s lidando com o cu cumprimentante a Princesa
Porca somos uma bad trip travestida de brindes à saúde do avesso do avesso do
avesso do avesso do avesso do avesso do avesso sete incertezas vomitando medo
incenso sem senso o pornocorpo esfaimad@s extenuad@s alisando & asilando o
exílio os cascos cariados de Princesa Porca cadenciamos compenetrad@s imperiais
penetrar os poros porcos parcos poucos cacos calados alados o sangue geme o
sangue sussurra o sangue segura o sangue insulta o tumulto de um desastre
estranho à tumba d@s beij@s jouissancent@s pouso pausa causa valsa voo de vão
em vão o cão de três patas estuda o som do são insano no ano da noite sem sim
sem fim finas grossuras das palavras gozadas usadas abusadas até o pornocorpo
de delito que lutamos pela lata dos nossos corações-colapso coerções torções
estúpid@s continuamos os suores sabores besuntad@s de balbucios soluços
solucionados lágrimas ensaiadas sob a nossa máscara de Princesa Porca escorrem
& correm raparigas grisalhas de grinaldas gripadas engrupindo o tempo a
Princesa Porca queríamos ser Zuzu que está sem saber onde está tomando um banho
para relaxar e nos esquecer aquecer o óbvio colapso relapso que falha em folhas
de flores de plástico desgastadas de tanto uso & abuso o sonho é senha
assanhada sempre à espreita eita que tesão são os sonhos risonhos na lama em
que a Princesa Porca nos emporcalhamos aos pedaços a nudez do pornocorpo
penetramos desempregando preconceitos torresmos torramos morremos ressuscitamos
Princesa Porca poeira & podridão dentro que nos portamos pornoporcalhonas o
periquito bebe o nosso cuspe de Princesa Porca estirado na terra erra era porra
também meu bem meu mal fatal & tal rock & roll toque & rola foque
& escolha ósculos ascos cascos parcos porcos nossa coroa de Princesa Porca
cai sem ai & vai ao vento curiosa furiosa cu cru cruel é calar o cu Socorro
Feirante pergunta cadê a voz de Míriam cadê a nossa voz de Princesa Porca
calcinhas & cuecas arriadas irritam quem não tem coragem cada imagem
sonhada & desenhada por Lúcia Rosa geme belezas indóceis & a Princesa
Porca somos gula de gozos garras gatas de engate em engate gatun@s que roubamos
momentos da morte intensamente o peido a merda o mijo a porra o suor o sangue a
saliva o pus o cuspe o arroto o vômito o ranho a remela as lágrimas batendo uma
intrépida em estrépitos obstinado punho desmunhecado emporcalhando as caras
lanhadas somos a Princesa Porca somas multiplicadas a cagar mijar esporrar
chorar sangrar ar ar ar ar ar ar ar ar palavras ovo voo nossas palavras de
Princesa Porca são o nosso corpo esporrado em pressa & o
prazeroso desperdício dos pensamentos impensáveis todo cuidado é porco dentro
do útero da casa-vinte-&-quatro lar intenso imenso de SaraElton Panamby
& Filipe Espindola a Princesa Porca choramos cagamos peidamos mijamos
esporramos vomitamos palavras perambulamos emporcalhando lind@s por aí &
daí o que já está aí com a máscara suína de borracha com a peruca ruiva de
raiva com o vestido verde são palavras princesas baseadas nas malhas do baseado
surreal & O ÚLTIMO SUSPIRO EM CAPS LOCK!
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