terça-feira, 10 de março de 2020

Princesa Porca

Para Elton Panamby, Filipe Espindola, Lúcia Rosa e Waldo Motta.





... três vezes três beijinh@s nesse baseado nos bastam à Princesa Porca que tragamos basead@s em fatos & atos surreais quem não vê cara vê coração por isto é tão importante a máscara suína suada sangrada nada sagrada melhor gozada vomitada cagada mijada arrotada escarrada arranhada amada contra a gravata a peruca ruiva de raiva & o vestido verde as palavras se espremem para esporrar sujas que a Princesa Porca cuspimos vomitamos mijamos cagamos dentro do útero da casa-vinte-&-quatro em que SaraElton Panamby & Filipe Espindola caosorquestram um urubu cujas asas são injetadas para o canto para o espanto para compartilhar com as nossas irmãs gêmeas gemem sêmen esquecido o ouvido esquerdo quer cantar sereias seriadas & insones a Princesa Porca somos Áries ascendente Gêmeos lua em Leão muito fogo & muita ventania muito babado & muita confusão nos nossos corpos de Princesa Porca nem todo toque é colisão tem toque que é carinho também mas a Princesa Porca estamos com os nossos corações-colapso causando & aquendando em estrondo de destruição de estrelas talvez o pornocorpo estejamos testemunhando a morte & o nascimento de sistemas solares que nos cegam à Princesa Porca uma porra que emprenhe ou apodreça perdida na folha de um livro livre de palavras apenas papel sem tatuagens que economia de tinta desumana desarmando desusos endeusados diabolicamente quem mente de muitas más maneiras a Princesa Porca insistimos & sentimos tesão imenso a porra pregada à pele pede lambidas será que Deus se deliciaria com um golden shower & uma enxurrada de merda sem chuca uma ideia-diarreia a Princesa Porca queremos engolir bem gostoso o corpo de Deus ser Maria e dar à luz um Jesuzinho preto & torto chamar Abel & Caim prum ménage à trois que sele a paz entre os irmãos que escorra sangue pus escarro ranho porra merda mijo medo dos nossos pedaços de Princesa Porca que parecemos & talvez sejamos mesm@s uma pornô à la Inês Brasil & não cantaremos mentiras do hino nacional é o cio que a Princesa Porca cantaremos contra o aparato burocrático que adianta o relógio da morte a violência do vômito vivida no visceral dilacerado noite a noite estrela a estrela a lua lubrificando os corpos quando o sol se ausenta entes doentes de vida evidente triturad@s ataduras sentimentalóides a Princesa Porca também somos somas multiplicações um outro meio um outro corpo de dizer um raio um tiro uma bomba um@ beij@ jouissancent@ que almeja a Princesa Porca somos desalfabetizad@s omegabetizad@s a Princesa Porca cuspimos portas imprecisas e provisórias o prazer de espremer espinhas até esporrar pus abundante & lamber bob@s a urgência dos jatos de mijo conjura gemidos as fezes verdes que a Princesa Porca cavalgamos gulos@s nas malhas da maconha o pornocorpo nos molhamos vomitar no vão do varão saborear o santo suor maldito saborear um bom suco de buceta esporrar suco de xoxota no lixo ininterruptamente até transbordar a mente desenxuta Lúcia Rosa cozinha uma potente pintura deitada no sofá o cu cura ele cura os corações-colapso ele cura o corpo inteiro o corte o curto tempo do cu o que tem o cu com as calças as carências as cáries & de repente os corações-colapso deslocam-se colocad@s o louco nos desloca Princesa Porca o colo lambuzado de lama & de lixo o falo resfolegado de fama & de bichos enchentes chafarizes os ciclos dos cigarros os ciclos em vermelho dos fluxos das menstruações das sedes das águas das urinas dos cânceres de peles de pulmões de próstatas de úteros de mamas as cicatrizes atrozes sob a máscara suína de borracha arranham as nossas recordações de Princesa Porca arrotando arrebentações de siriricas inquietas quentes rentes no reto em que trafegam gemidos fumaças assuntos defuntos flamejantes profundos a Princesa Porca nunca nos calamos o silêncio é uma miragem incalculável uma vertigem invertida que age gosmosa esguichando sangue & suor a Princesa Porca somos fumaça voando céu acima & abaixo ácid@s dissolvendo desdisfarçando frequências furiosas de asas suínas as nossas palavras-brinquedo de Princesa Porca nos quebram brilhantes de mais & de menos a fumaça de gordura queimando churrasco que nos chamusca à Princesa Porca chuva chilique de sangue vaginal que a Princesa Porca geramos vozes vorazes mês a mês mão a mão muito melad@s & muito intens@s referências interferências inferindo fumaça no espelho a Princesa Porca refletimos sem refletir falta grave geme na trave não vem ou não veem o gol nem os golens que a Princesa Porca engolimos mortos portos em que não chegarão navios aeroportos vazios de aviões & de vãos quando amanhece já é tarde mas a noite está emitindo o seu primeiro choro que promete uma enxurrada em nossos corpos-porcos para os sujar melhor o Waldo Motta já ejaculou que no cu de Exu a luz ejaculemos tod@s essa verdade anal animal essencial caguemos depois do gozo gozemos as nossas merdas sem medo metamos o dedo numas siriricas ricas acariciando dentro do dentro do dentro do dedo do dado amado desengonçado que salva & saúda com ou sem saudades as suspensões sem suspense de SaraElton Panamby & Filipe Espindola dilatadas em úteros muitos deslumbrosos dobras se abrem brincando calmas na ansiedade assídua a bicha mendigando de pernas cruzadas nada de cruzeiro para ela a puta pitando cigarro após cigarro após cigarro permanece na esquina das palavras o moleque sujo seco sacana suga sêmen sem se sentir a velha louca lambe lembranças esparsas sob a marquise tod@s nós Princesa Porca somos el@s elefantes fungando na sala & na rua em ruínas suínas várias vezes fúrias fezes fervem dia a dia diarreicas no nosso corpo-porco paletas de cores da merda melhoram o olhar nas giletes das travestis infantis & destravadas as malhas da maconha malhando o nosso cu pornocorporco porções de porra & de portas abertas escancaradas aladas translados lado a lado lago glorioso furioso curioso fatias do pode cortar de Leona Vingativa trava linda que se leva até Paris de táxi & a Princesa Porca somos massivos vazios preenchedores desempreendedores o capital cai em dispersão desespero emperrado errado à esquerda do porte tragado o corpo-porco cuspimos cus encantados distendidos dilatados entendidos em bandidagens de bostas nas costas postas aos postes enquanto os caralhos são apalpados molhados pelos pelos & pelos pensamentos amarelos febris com furores sabores cantores & dançarinas doces dentro ou fora da foda fadada aos dados diagnósticos pernósticos pernetas manetas maçanetas enferrujadas jurando júbilos jantares à luz de parto-não-parto adeus só durante o dia de ontem contem com contatos inimediatos atos nunca & sempre premeditados o ditado da tia enrustida nos enriquece à Princesa Porca quando o desmontamos que a cabeça esqueça a desavença & vença ao lado do corpo-porco que espumamos bruma & gruta vaginal original por bem ou por mal fatal & tal um fato animal anal penetrações em ões há mãos amargas que querem amordaçar o nosso pornocorpo a elas lembramos que não nos calamos nunca sempre nas malhas da maconha o pornocorpo somos quentes demais mais quentes do que sentenças de silêncio soluços & gritos nos geramos Princesa Porca gozos@s gosmos@s galgando estridentes entre dentes que mastigam investigam vertigens vertentes perto & longe dos verdes olhos da morte o caos chupando manga pornocorpo porcorpo corporco corporra porca-porra porre-porra esparramando-se pela pele inquiet@s & quentes assoemos os nossos cérebros de Princesa Porca inqueit@s & quentes a cagar o cu pela boca o nosso urro burro de Princesa Porca todos os nós dos rabos as tetas tristes desestruturam os cacos aos cacos dos cacos quebram cortam corre sangue & pus & porra aos mijos & rimamos beij@s jouissancent@s a porca-porra somos um cão felino que caça sibilino tropeçando no sino da coleira & do destino o pornocorpo esquentamos quando amanhecemos enquanto o caco do copo na cama anoitece cintilante cedo muito cedo os mortos martelam rasgos & goles & tragos roçando umas manias meio desconfiadas ao meio dos silêncios ensurdecedores sugar & grunhir num grelo lodoso lanhoso maravilhoso açucarado assado silêncios ensurdecedores sucedem-se uns aos outros extremos & trememos porca-porra sob a máscara suína nudez & mudez corre um chora não molha na nossa máscara de borracha de Princesa Porca maquiagem borrada marcas de batom mordidas dentro & fora do tom ardidas fodendo o som do sol nó em nós a sós nunca sons@s responsas respostas mesas postas nas costas encostas carinhos & boquetes caminhos & banquetes dissolvem-se no nosso pornocorpo voluptuos@s vampirizando palavras d@s outr@s até que sangrem & gozem zonz@s devido à zonzeira da sonzeira cinza que pinça caçadas imensas intensas tensas densas sem sermos tristes antes estridentes sorridentes tesões entre os dentes o pornocorpo pensamos & pesamos porcamente umas pérolas aos porcos que SaraElton Panamby & Filipe Espindola cospem desemperrad@s pelo rabo que belisca cacoetes caninos & felinos felizes as fezes que fermentam os fármacos que fermentam tormentosas saúdes saudosas das dissoluções soluçadas & solucionadas a nado lodoso sentimental & tudo & tal o valor do vômito voraz vocifera a fera do nosso corpo-porco canalizando & analisando alisando asas sementes texturas misturas impuras que piram na pira de fogo guloso a engolir o gozo zonzo zunindo zumbido libido balbuciado & muito amado fora do muro mora um rumor fulminante partiremos princesaporcamente pela boca pelo cu apressado não come cu o cu & seus cuidados dados não são roubados o pornocorpo escrevemos tort@s sem linhas abrindo portas @s cachorr@s cagam & mijam & @s gat@s também silêncios & espaços & cigarros espinafre/kryptonita trepidante posição fetal posição fecal botar a cara no sol & na lua não devia ser pra pouc@s devia ser pra tod@s sem choro choques de realidade enjoos de gravidez esquecimento-memória músicas quentes relâmpago invisível & dormir talvez sonhar a Princesa Porca somos Sansão & Dalila lind@s lidando com o cu cumprimentante a Princesa Porca somos uma bad trip travestida de brindes à saúde do avesso do avesso do avesso do avesso do avesso do avesso do avesso sete incertezas vomitando medo incenso sem senso o pornocorpo esfaimad@s extenuad@s alisando & asilando o exílio os cascos cariados de Princesa Porca cadenciamos compenetrad@s imperiais penetrar os poros porcos parcos poucos cacos calados alados o sangue geme o sangue sussurra o sangue segura o sangue insulta o tumulto de um desastre estranho à tumba d@s beij@s jouissancent@s pouso pausa causa valsa voo de vão em vão o cão de três patas estuda o som do são insano no ano da noite sem sim sem fim finas grossuras das palavras gozadas usadas abusadas até o pornocorpo de delito que lutamos pela lata dos nossos corações-colapso coerções torções estúpid@s continuamos os suores sabores besuntad@s de balbucios soluços solucionados lágrimas ensaiadas sob a nossa máscara de Princesa Porca escorrem & correm raparigas grisalhas de grinaldas gripadas engrupindo o tempo a Princesa Porca queríamos ser Zuzu que está sem saber onde está tomando um banho para relaxar e nos esquecer aquecer o óbvio colapso relapso que falha em folhas de flores de plástico desgastadas de tanto uso & abuso o sonho é senha assanhada sempre à espreita eita que tesão são os sonhos risonhos na lama em que a Princesa Porca nos emporcalhamos aos pedaços a nudez do pornocorpo penetramos desempregando preconceitos torresmos torramos morremos ressuscitamos Princesa Porca poeira & podridão dentro que nos portamos pornoporcalhonas o periquito bebe o nosso cuspe de Princesa Porca estirado na terra erra era porra também meu bem meu mal fatal & tal rock & roll toque & rola foque & escolha ósculos ascos cascos parcos porcos nossa coroa de Princesa Porca cai sem ai & vai ao vento curiosa furiosa cu cru cruel é calar o cu Socorro Feirante pergunta cadê a voz de Míriam cadê a nossa voz de Princesa Porca calcinhas & cuecas arriadas irritam quem não tem coragem cada imagem sonhada & desenhada por Lúcia Rosa geme belezas indóceis & a Princesa Porca somos gula de gozos garras gatas de engate em engate gatun@s que roubamos momentos da morte intensamente o peido a merda o mijo a porra o suor o sangue a saliva o pus o cuspe o arroto o vômito o ranho a remela as lágrimas batendo uma intrépida em estrépitos obstinado punho desmunhecado emporcalhando as caras lanhadas somos a Princesa Porca somas multiplicadas a cagar mijar esporrar chorar sangrar ar ar ar ar ar ar ar ar palavras ovo voo nossas palavras de Princesa Porca são o nosso corpo esporrado em pressa & o prazeroso desperdício dos pensamentos impensáveis todo cuidado é porco dentro do útero da casa-vinte-&-quatro lar intenso imenso de SaraElton Panamby & Filipe Espindola a Princesa Porca choramos cagamos peidamos mijamos esporramos vomitamos palavras perambulamos emporcalhando lind@s por aí & daí o que já está aí com a máscara suína de borracha com a peruca ruiva de raiva com o vestido verde são palavras princesas baseadas nas malhas do baseado surreal & O ÚLTIMO SUSPIRO EM CAPS LOCK!

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